quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Santa Margarida da Hungria - 18 de Janeiro



Santa Margarida da Hungria, exemplo de vida comunitária

Santa Margarida viveu o apego somente ao essencial; e as irmãs eram atingidas por esse testemunho
Nasceu no castelo de Turoc, em 1242. Filha de reis cristãos, convertidos, os pais passaram valores à filha, que, rapidamente, foi batizada e quis corresponder muito cedo à vocação e à vida religiosa. Formou-se junto às dominicanas e, depois de fazer os primeiros votos, ela foi viver num mosteiro que os seus pais construíram para ela na Ilha de Lebres.
Embora tivesse uma origem real, não era apegada aos bens materiais; brilhou por ser exemplo de pobreza, de desapego. Santa Margarida viveu o apego somente ao essencial; e as irmãs eram atingidas por esse testemunho. Mulher de oração, foi exemplo de vida comunitária e disposta a amar os irmãos como eles eram.
Santa Margarida da Hungria, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/santa-margarida-da-hungria-exemplo-de-vida-comunitaria/

Santa Margarida da Hungria


Santa Margarida da Hungria
1242-1270
Margarida era uma princesa, filha do rei Bela IV, da Hungria e da rainha Maria, de origem bizantina. Ela nasceu no castelo de Turoc, em 1242, logo foi batizada, pois os reis eram fervorosos cristãos. Aos dez anos, o casal real a entregou para viver e ser preparada para os votos religiosos, no mosteiro dominicano de Vespem, em agradecimento pela libertação da pátria dos Tártaros.
Dois anos depois, fez a profissão de fé de religiosa num novo mosteiro, fundado para ela por seu pai, na Ilha das Lebres, localizada no rio Danúbio, perto de Budapeste. Em 1261, tomou o véu definitivo, entregando seu coração e sua vida a serviço do Senhor, tendo uma particular devoção pela Eucaristia e Paixão de Cristo. Ela realmente, era especial, foi um exemplo de humildade e virtude para as outras religiosas. Rezava sempre, e fazia penitencias, se oferecendo como vítima proposital, para a salvação do seu povo.
Margarida, não desejou ter uma cultura elevada. Sua instrução se limitou ao conhecimento primário da escrita e da leitura, talvez apenas um pouco mais que isto. Ela pedia que lhe lessem as Sagradas Escrituras e confiava sua direção espiritual ao seu confessor, o dominicano Marcelo, que era o superior da Ordem.
Possuía um ilimitado desapego às coisas materiais, amando plenamente a pobreza, o qual unido à sua vida contemplativa espiritual, a elevou a uma tal proximidade de Deus, que recebeu o dom das visões. Ela se tornou uma das grandes místicas medievais da Europa, respeitada e amada pelas comunidades religiosas, pela corte e população. Morreu em 18 de janeiro de 1270, no seu mosteiro.
A sua sepultura se tornou meta de peregrinação, pelas sucessivas graças e milagres atribuídos à sua intercessão. Um ano depois da sua morte, seu irmão, Estevão V, rei da Hungria, encaminhou um pedido de santidade, à Roma. Mas este processo desapareceu, bem como um outro, que foi enviado em 1276. Porém na sua pátria e em outros paises, Margarida já era venerada como Santa.
Depois de muitos desencontros, em 1729 um processo chegou em Roma, completo e contendo dados de autenticidade inquestionável. Neste meio tempo as relíquias de Margarida tinham sido transferidas, por causa da invasão turca, do convento da Ilha das Lebres para o de Presburgo em 1618.
Em 1804, mesmo sem o reconhecimento oficial, seu culto se estendia na Ordem Dominicana e na diocese da Transilvânia. No século XIX, sua festa se expandiu por todas as dioceses húngaras. A canonização de Santa Margarida da Hungria foi concedida pelo papa Pio XII em 1943, em meio ao júbilo dos devotos e fiéis, de todo o mundo, especialmente pelos da comunidade cristã do Leste Europeu, onde sua veneração é muito intensa.
FONTE: paulinas em 2014
Santa Margarida da Hungria
NascimentoNo ano de 1241
Local nascimentoEm uma ilha do Mar Adriático
OrdemDominicana
Local vidaHungria
EspiritualidadeFilha do rei da Hungria Bela IV nasceu quando seu pai estava com sua esposa refugiado em uma ilha do mar asiático, temendo as invasões dos mongóis. O pai ofereceu-a a deus como voto de salvação da Hungria. Khan, o líder dos mongóis morreu e com isso a Hungria entrou em novos momentos de paz. Aos 16 anos de idade Margarida fez votos como freira dominicana no convento construído pelo seu próprio pai em cumprimento do voto. Margarida foi pedida em casamento pelo rei da Boêmia e pelo príncipe de Salermo, mas preferiu manter sua consagração total a Deus. Veio a ser canonizada em 1943.
Morte18 de Janeiro de1270, aos 29 anos de idade
DevoçãoA Deus, ao espírito de obediência e desapego
Outros Santos do diaPrisca, Faustina e Margarida (virgens); Atenógenes, Cirilo, Sulpício, Venerado e Volusiano (bispo) Leobardo (conf); Moisés e Amônio (mártires).
FONTE: ASJ

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